2 de mar. de 2009

PALESTRAS E ESTUDOS ANO 2009

Dia ------------Tema ----------------------------------Expositor

30/ setembro-- Cura (cirurgia, passe, desobsessão) --ROSANE

28/ outubro ----Casamento e Divorcio---------------ANTONIO

25/ novembro - Obsessão e Desobsessão ------------ESTELA

30/ dezembro-- Deveres e Direitos do Espírita ------ERICK


OBS:. AS PALESTRAS SERÃO SEMPRE NA ULTIMA 4ª FEIRA DO MÊS, AS 20:00 HORAS.

DIRETORIA - CELC – 2009/2010

Presidente - Neiva Sueli Padilha
Vice Presidente - Emerson Luccas V. Da Cunha

1º Secretario - Rodrigo Althemam Lopes
2º Secretario - Ayres Barbosa da Silva
Suplente - Abgnel Garrido

1º Tesoureiro - Rosane T. Borges Lopes
2º Tesoureiro - Leila Tempesta
Suplente - Maria Lauridia A. Vieira

Conselho Fiscal - Jane de Brito
Tarcila Lima da Costa
Tyoe Tsuyama

Suplentes - Estela Lucia Borin
Angela M. G. Moreno
Cynthia Maria K. Mattar

1 de mar. de 2009

O PODER DA FÉ

Jesus Cristo, símbolo maior do Natal, também é símbolo de poder quando se trata de saúde; a crença em Deus invade a ciência e coloca em xeque os tratamentos baseados apenas em medicamentos; na USP há pesquisas e o assunto é disciplina de pós-graduação.


FÉ E CIÊNCIA
A fé pode curar. O poder da crença em Jesus Cristo, símbolo maior do Natal, começa a ser considerado pela medicina. Hoje, no país, pelo menos três estudos sobre a relação da crença em Jesus Cristo com a saúde estão em andamento em Universidades como a USP e Unicamp. E quem estuda essa relação é unânime: a pessoa que tem uma vida espiritual mais intensa tem menos probabilidade de desenvolver doenças, se recupera melhor e responde mais a tratamentos.
Estudos de neurofisiologia mostram que há aumento do fluxo sangüíneo em áreas cerebrais durante a oração. “Durante o clímax da oração ocorre estimulação de áreas cerebrais conectadas às regiões da imunidade. A fé, segundo estudos da USP e Unicamp, libertaria substancias que estimulam as células de defesa do organismo”, diz o cardiologista Roque Marcos Savioli, que escreveu o livro “Milagres que a Medicina não Contou”, com relatos de casos surpreendentes de cura e recuperação por meio da fé, no Incor, em São Paulo.
O poder da fé está tão presente na medicina que o Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP inclui como disciplina de pós-graduação, inédita no Brasil. Os alunos fazem pesquisas envolvendo medicina e vivência espirituais e religiosas e aprendem metodologias para abordar o assunto de forma cientifica.
O Brasil tem duas associações de médicos que apostam na relação espiritualidade-saúde: Associação Brasileira de Médicos Antroposóficos e Associação Médico Espíritas. Nelas, cerca de mil médicos do país receberam formação para o trabalho com a fé. “Tirar uma história espiritual por si só é importante. O paciente se sente acolhido e não apenas um número de atendimento”, diz Savioli.

MÉDICOS CONVIVEM COM A FORÇA DA ESPIRITUALIDADE
Fé está presente no dia-a-dia da medicina com oração e confiança em Deus.
A espiritualidade que dá forças a pacientes é uma velha conhecida dos corredores de hospitais. Médicos já se acostumaram a lidar com ela, seja no dia-a-dia, ou em casos mais graves.
O hematologista Carlos Maluf, do Hospital Austa, cuida dos pacientes com câncer. Desde o diagnóstico, a convivência íntima com a real proximidade da morte transforma os pacientes. Segundo ele, a medicina não pode negar que a fé, quando se trata de saúde, “move montanhas”. “É fato. A pessoa que tem espiritualidade é mais otimista, aceita e desenvolve melhor o tratamento, além de ter um resultado melhor ao final”. Ele também conta que nos atendimentos do dia-a-dia, a manifestação da fé e até das orações são presentes. “Em hospitais como HB, com fluxo intenso de pacientes, é extremamente comum vermos casos de pessoas que se apegam à religião e tem melhoras”, diz.

ESTUDOS MOSTRAM RESULTADOS
A oração é o meio de comunicação entre quem crê e Jesus. Todos os casos de recuperação ou melhora de pacientes estão diretamente ligados às correntes e vigílias. Nestes casos as orações são pedidos de melhoria e cura feitos, principalmente, a Jesus Cristo. ”Neste momento, quando um grupo de pessoas se junta para interceder pela saúde da outra, geralmente o fazem pedindo à Jesus Cristo ou a Maria, mãe de Jesus”, explica Adilson Matos, que coordena grupos de orações da renovação carismática, que visitam doentes em hospitais.
Os estudos sobre os efeitos terapêuticos da oração começaram em 1988 quando Randolph Byrd, cardiologista do San Francisco General Medical Care Center (EUA), publicou o resultado de uma experiência com 393 pacientes do setor de cardiologia, divididos em dois grupos. Uns receberam orações e os outros não. Os pacientes que haviam recebido orações apresentavam melhores resultados.


Ayla Faria - Jornal Bom Dia (Domingo, 8 de fevereiro de 2009, páginas 8 e 9)